Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

31 Outubro 2007
O Plano de Prevenção de Suicídios nas Forças de Segurança, que é hoje apresentado em Lisboa, defende uma linha telefónica SOS comum à GNR e PSP e o reforço na avaliação da personalidade dos candidatos às polícias, escreve a Lusa.

De acordo com uma síntese do Plano de Prevenção, a que a agência Lusa teve acesso, a taxa média de suicídio nas forças de segurança nos últimos cinco anos é ligeiramente inferior à registada na sociedade civil, que corresponde a 11,7 casos por cada 100 mil habitantes.

Já este ano ocorreram seis casos de suicídio - cinco na GNR e um na PSP - o mesmo número do que em 2006, de acordo com dados do estudo, que adianta ainda que desde 1998, 48 elementos das duas forças de segurança se suicidaram, a maioria utilizando armas de fogo.

A criação de uma linha telefónica SOS comum às duas forças de segurança, que permita a identificação de situações de risco de suicídio e possibilite uma acção imediata nesse contexto é uma das medidas prevista no Plano.

Outra das medidas visa reforçar a avaliação dos traços de personalidade na selecção dos candidatos e proceder à sua reavaliação no final do curso e durante o primeiro ano de serviço.

Também ao nível da prevenção, o Plano defende avaliações periódicas e aleatórias, relativas ao abuso de álcool e outras substâncias.

No Plano, que foi elaborado com os contributos da PSP e GNR, é defendida a criação de procedimentos e normas de referenciação de doentes em risco para os gabinetes clínicos de psiquiatria e psicologia das duas forças.

Além da articulação dos recursos existentes na GNR e PSP com os departamentos de psiquiatria e saúde mental do Serviço Nacional de Saúde, o Plano defende ainda uma maior articulação entre o serviço social e os gabinetes clínicos das duas polícias.

O Plano prevê igualmente a restrição do uso de arma aos elementos a quem forem identificados factores de vulnerabilidade psíquica que indiciem risco de suicídio.

Nestes casos é defendido que as funções do agente sejam redefinidas de forma a reduzir os factores de stress.

De acordo com a caracterização feita neste plano, o suicida nas forças de segurança é do sexo masculino, tem entre os 23 e os 35 anos e possui o ensino obrigatório ou a frequência do ensino médio.

Em relação aos antecedentes pessoais dos suicidas, a maioria era considerada pouco comunicativa, com mau relacionamento familiar e com hábitos de consumo excessivo do álcool.

56 por cento dos suicidas apresentavam uma patologia psiquiátrica

Segundo os dados disponíveis, 56 por cento dos suicidas apresentavam uma patologia psiquiátrica, sem tratamento.

78 por cento dos suicídas sofreu alterações recentes no trabalho

Em 78 por cento dos casos, os elementos das forças de segurança que se suicidaram tinham tido alterações recentes de hábitos, nomeadamente no trabalho.

Arma de fogo para pôr termo à vida

Nos últimos seis meses de vida, refere o Plano, 78 por cento dos indivíduos em causa idealizou o suicídio, quase metade fizeram um pedido de ajuda e todos utilizaram armas de fogo para porem fim à vida.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio encontra-se entre as cinco principais causas de morte na faixa etária dos 15 aos 19 anos e a segunda causa de morte entre os 15 e os 24 anos.

No início deste século foram contabilizados cerca de um milhão de suicídios por ano, calculando-se que em 2020 esse valor aumente para 1,5 milhões.

Em Portugal, no final do Século XX, a taxa de suicídio era de cinco por cada 100 mil habitantes, passando para 12 em 2003.

Fonte: Portugal Diário
publicado por Hugo Jorge às 12:24

30 Outubro 2007
Um estudo efectuado pela Universidade de Illinois, em Chicago, indica que a violência doméstica afecta tanto mulheres em relações heterossexuais como homens em relações homossexuais.

No estudo publicado na revista "Urban Health", o psicólogo David McKirnan descreve que um em cada três homens que possuem uma relação homossexual na cidade de Chicago sofreu maus-tratos na mesma proporção que as mulheres heterossexuais vítimas de violência doméstica.

"Se fizermos uma projecção para o total da comunidade gay no país, isso significa um número exorbitante", afirma McKirnan.

O estudo envolveu 817 homens que procuram o centro de saúde Howard Brown em Chicago, especializado no atendimento a gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros.

Mais de 32% dos homens gays afirmaram sofrer ameaças verbais, físicas e sexuais no seu relacionamento e cerca de 20% revelaram que foram fisicamente agredidos e sexualmente abusados.

Fonte: Pink News
publicado por Hugo Jorge às 19:27

30 Outubro 2007
O luto é uma experiência angustiante mas comum. Mais cedo ou mais tarde, a maioria de nós vai sofrer a perda de alguém próximo. No entanto, no nosso dia-a-dia falamos e pensamos muito pouco acerca da morte, talvez porque hoje em dia nos deparamos com ela com menos frequência do que os nossos avós. Para eles, a morte de um irmão ou irmã, amigo ou familiar era uma experiência comum nos seus primeiros anos de vida ou durante a sua adolescência. Para nós, estas perdas acontecem geralmente mais tarde na nossa vida. Talvez por isso não tenhamos a hipótese de aprender a lidar com o luto - como nos faz sentir, o que devemos fazer, o que é "normal" acontecer - e de o aceitar.

O processo de luto dá-se sempre que há uma perda, mas principalmente depois da morte de alguém que amamos. Não se trata de um único sentimento, mas de um conjunto de sentimentos que necessitam de algum tempo para ser resolvidos e que não devem ser apressados. Apesar de sermos todos diferentes, a forma como experienciamos o luto é muito semelhante na maior parte de nós. Embora o luto se dê geralmente depois de perdermos alguém importante que conhecíamos há algum tempo, o mesmo poderá surgir noutras ocasiões, como por exemplo depois de um aborto, com o nascimento de um nado morto ou quando perdemos um filho muito precocemente.

Nas horas e dias seguintes à morte desse outro importante, a maioria das pessoas passa por uma fase de descrença, ficando totalmente "atordoadas", como se não pudessem acreditar no acontecido. Mesmo quando a morte era esperada, este sentimento pode surgir. Este sentimento de torpor ou dormência emocional pode ajudar a levar a cabo todas aqueles procedimentos burocráticos inerentes a este processo, mas pode tornar-se num problema se continuar a subsistir. Ver o corpo da pessoa falecida pode, para alguns, ser um modo importante de começar a ultrapassar tudo isto. Da mesma forma, para algumas pessoas, o velório e o enterro podem ser situações onde a realidade começa a ser encarada. Apesar de ser difícil lidar com estas situações, o facto é que elas constituem um modo de dizer adeus àqueles que amamos. Na altura, estes acontecimentos podem parecer demasiado dolorosos para que sejam vividos, mas o facto é que fugir aos mesmos pode levar a um arrependimento tardio.

Depois desta fase de "torpor", poderá surgir um período de grande agitação, ansiedade e ânsia pelo que foi perdido. Surge o sentimento de querer encontrar essa pessoa seja de que maneira for, mesmo que tal seja impossível. Por isto, a pessoa começa a não conseguir relaxar ou concentrar-se e o sono pode ser perturbado. Os sonhos que surgem nesta altura podem ser muito confusos e algumas pessoas chegam mesmo a "ver" quem perderam, na rua, em casa e em todo e qualquer lado que os faça lembrar a primeira. Com muita frequência, a pessoa em luto sente-se muito zangada e revoltada - contra médicos e enfermeiros que não conseguiram impedir a morte que agora lhe pesa, contra os amigos e familiares que nunca deram o seu máximo ou mesmo contra a pessoa que perdeu e assim a deixou.

Outro sentimento comum é o sentimento de culpa. Nesta altura, começam a pensar em tudo aquilo que podiam ter feito ou dito e que já não tem retorno ou mesmo naquilo que podiam ter feito para impedir essa morte. Naturalmente que a morte é geralmente um acontecimento que está para além do controlo seja de quem for e a pessoa em luto deve ser recordada disto mesmo. A culpa também pode surgir depois de se sentir alívio pela morte de alguém que nos era muito querido mas que sabíamos estar a sofrer. Este sentimento é normal, compreensível e muito comum.

O estado de agitação referido atrás é geralmente mais forte nas duas semanas que se seguem à morte do ente querido, mas segue-se rapidamente de períodos de grande tristeza e depressão, retiro e silêncio. Esta mudança súbita de emoções pode deixar amigos e familiares confusos, mas faz parte do processo natural de luto.

Apesar da agitação começar a cessar, os períodos de depressão tornam-se mais frequentes e atingem o seu máximo passadas quatro a seis semanas do sucedido. Crises de choro e angústia intensa podem surgir a qualquer momento, sendo habitualmente despoletadas por pessoas, sítios ou acontecimentos que fazem lembrar quem se perdeu. Algumas pessoas podem não conseguir perceber estas crises ou ficar sem saber o que fazer quando isto sucede. Poderá haver uma tendência da parte da pessoa em luto para evitar as outras pessoas mas isto pode trazer problemas futuros e, por isso, será melhor que volte à sua "vida normal" o mais rapidamente possível. Durante este período, pode parecer estranho aos outros que a pessoa em luto passe muito tempo sentada, sem fazer nada, mas o facto é que ela estará a pensar em quem perdeu, recordando constantemente os bons e os maus períodos que passaram juntos. Esta é uma fase silenciosa mas essencial à resolução do luto.

À medida que o tempo passa, a angústia intensa resultante do luto começa a desaparecer. A depressão atenua-se e será possível finalmente começar a pensar noutros assuntos e até em projectos para o futuro. No entanto, o sentimento de perda nunca desaparecerá por completo. Depois de algum tempo, deve ser possível sentir-se de novo "completo", apesar de faltar sempre uma parte de si que nunca será substituída.

Fonte: GAPA
publicado por Hugo Jorge às 14:47

30 Outubro 2007
A AIDGLOBAL é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), sem fins lucrativos, com sede em Loures, que promove Acções nos domínios da Integração e do Desenvolvimento (AID) Global.
publicado por Hugo Jorge às 14:29

29 Outubro 2007
A ansiedade generalizada consiste numa preocupação e numa ansiedade excessivas e quase diárias (com duração superior ou igual a 6 meses) acerca de uma variedade de actividades e de acontecimentos.

A ansiedade e a preocupação da ansiedade generalizada são tão extremas que são difíceis de controlar. Além disso, a pessoa experimenta três ou mais dos sintomas seguintes: inquietação, cansaço fácil, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade, tensão muscular e alteração do sono. As preocupações são bastante naturais; entre as mais frequentes encontram-se as das responsabilidades no trabalho, o dinheiro, a saúde, a segurança, as reparações do carro e os trabalhos diários. A intensidade, a frequência ou a duração das preocupações são desproporcionadamente maiores do que as requeridas pela situação.

A ansiedade generalizada é frequente: cerca de 3 % a 5 % dos adultos apresentam-na em algum momento durante um ano. As mulheres têm o dobro das probabilidades de a manifestar. Começa, frequentemente, na infância ou na adolescência, mas pode apresentar-se em qualquer idade. Para a maior parte das pessoas, esta condição é flutuante, piorando em determinados momentos (sobretudo em épocas de stress) e persiste ao longo de muitos anos.

Tratamento

Os fármacos são o tratamento preferido para a ansiedade generalizada. Habitualmente prescrevem-se fármacos ansiolíticos, como as benzodiazepinas; no entanto, dado que o uso de benzodiazepinas a longo prazo pode criar dependência, se se decidir a sua interrupção, deve reduzir-se gradualmente, e não de forma brusca. O alívio que as benzodiazepinas proporcionam, geralmente, compensa alguns efeitos secundários ligeiros.

A buspirona é outro fármaco eficaz para muitas pessoas com ansiedade generalizada. O seu uso parece não provocar dependência física. No entanto, a buspirona pode levar duas semanas ou mais para fazer efeito, em contraste com as benzodiazepinas, que começam a actuar ao fim de alguns minutos.

A terapia de comportamento não costuma geralmente ser benéfica porque não existem situações claras que desencadeiem a ansiedade. As técnicas de relaxação e de biorretroacção podem ajudar.

A ansiedade generalizada pode estar associada a conflitos psicológicos subjacentes. Estes conflitos estão frequentemente relacionados com inseguranças e atitudes autocríticas que são autodestrutivas. Para algumas pessoas, a psicoterapia pode ser eficaz para ajudar a compreender e a resolver conflitos psicológicos internos.

Fonte: Manual Merck

publicado por Hugo Jorge às 10:45

25 Outubro 2007
Dois artigos já publicados aqui, estão desde ontem disponíveis no portal Arca de Noé Viva Pets do Sapo.

Animais de estimação contribuem para o bem-estar

Laços Emocionais Que Estabelecemos Com Os Animais
publicado por Hugo Jorge às 15:39

24 Outubro 2007
O stress social ou psicológico pode desencadear ou agravar uma ampla variedade de doenças, como a diabetes mellitus, o lúpus eritematoso sistémico (lúpus), a leucemia e a esclerose múltipla. No entanto, a importância relativa dos factores psicológicos varia amplamente entre diferentes pessoas com a mesma perturbação.

A maior parte das pessoas, baseando-se na sua intuição ou na sua experiência pessoal, acredita que o stress emocional pode precipitar ou alterar o curso inclusive de doenças físicas graves. Não é claro como é que estes factores stressantes podem actuar desse modo. As emoções podem obviamente afectar certas funções corporais como a frequência cardíaca, a sudação, os padrões do sono e o ritmo das evacuações intestinais, mas o estabelecimento de outras relações parece menos óbvio. Por exemplo, não foram identificadas as vias de comunicação e os mecanismos pelos quais interagem o cérebro e o sistema imunitário. Poderá a mente (o cérebro) alterar a actividade das células brancas (leucócitos) do sangue e com isso o sistema imunitário? Se isso for assim, como é que o cérebro comunica com as células do sangue? No fim de contas, os leucócitos do sangue movem-se por todo o corpo através da corrente sanguínea ou no interior dos vasos linfáticos e não estão ligados aos nervos. No entanto, as investigações demonstraram que essas relações existem. Por exemplo, a urticária pode produzir-se por uma alergia física ou por uma reacção psicológica. A depressão pode inibir o sistema imunitário, fazendo com que a pessoa deprimida esteja mais predisposta a certas infecções, como as causadas pelos vírus do catarro comum.

Portanto, o stress pode causar sintomas físicos, embora não exista doença orgânica. O corpo responde fisiologicamente ao stress emocional. Por exemplo, o stress pode causar ansiedade, que, por sua vez, activa o sistema nervoso autónomo, e as hormonas, como a adrenalina, aumentam o ritmo cardíaco, a pressão arterial e a quantidade de suor. O stress também pode causar tensão muscular, que desencadeará dores no pescoço, nas costas, na cabeça ou noutras partes do corpo. A alteração emocional que desencadeou os sintomas pode passar despercebida se tanto o doente como o médico assumirem que estes foram causados por uma doença orgânica. Podem chegar a efectuar-se muitos exames diagnósticos infrutíferos, procurando descobrir a causa do aumento do ritmo cardíaco, das dores de cabeça ou das dores de costas, por exemplo.

Os factores psicológicos podem influir indirectamente no curso de uma doença. Por exemplo, algumas pessoas gravemente doentes negam está-lo ou negam a sua gravidade. A negação é um mecanismo de defesa que ajuda a reduzir a ansiedade e torna mais tolerável uma situação ameaçadora. Se a negação aliviar a ansiedade, pode ser benéfica. No entanto, a negação pode impedir que uma pessoa faça um tratamento, o que pode acarretar consequências graves.

Por exemplo, uma pessoa com diabetes que nega a necessidade das injecções de insulina e o controlo de uma dieta rigorosa pode sofrer variações acentuadas nos valores de açúcar no sangue e corre o risco de ter complicações, como o coma diabético. De forma semelhante, uma percentagem elevada de pessoas com pressão arterial elevada (hipertensão) ou epilepsia não tomam os medicamentos, como o deveriam fazer.

A interacção corpo-mente é uma via de direcção dupla. Não só os factores psicológicos podem contribuir para o início ou para o agravamento de uma ampla variedade de perturbações físicas, como também as doenças físicas podem afectar o pensamento de uma pessoa ou o seu estado de espírito. As pessoas com doenças graves, recorrentes ou crónicas, geralmente, deprimem-se. Embora a depressão nestas circunstâncias possa aparecer como uma reacção normal, o estado mental merece atenção. A depressão pode piorar os efeitos da doença orgânica e juntar-se aos sofrimentos do doente. Muitas vezes, um tratamento adequado, como o uso de antidepressivos, melhora estas situações.

Uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode exprimir uma preocupação através de um problema físico. Este fenómeno é mais frequente nas pessoas deprimidas que parecem incapazes de aceitar que os seus sintomas são primariamente psicológicos. A depressão pode conduzir à insónia, à perda de apetite, à perda de peso e ao cansaço extremo. Em vez de dizer «estou tão deprimido», a pessoa julga que a causa da sua sintomatologia é provocada por uma perturbação física. Isto é conhecido como depressão «mascarada». Algumas pessoas são capazes de admitir que se encontram deprimidas, mas então tratam de o explicar como resultado de uma perturbação física.

Fonte: Manual Merck
publicado por Hugo Jorge às 15:38

22 Outubro 2007

O termo «perturbação psicossomática» não tem uma definição precisa. Na maioria dos casos aplica-se às perturbações que se consideram originadas por factores psicológicos. No entanto, não existem perturbações físicas que sejam originadas exclusivamente por factores psicológicos. Mais ainda, uma perturbação física tem necessariamente de incluir uma componente biológica (um factor essencial para que a doença ocorra).

Por exemplo, para contrair a tuberculose, uma pessoa tem de estar infectada pela bactéria Mycobacterium, que causa a doença. Mas muitas pessoas infectadas pelo Mycobacterium têm apenas uma doença ligeira ou simplesmente não sofrem dela. São necessários outros factores para que a tuberculose se declare doença como tal, o que inclui possivelmente uma predisposição hereditária, factores ambientais (como viver em condições de amontoamento), a presença de desnutrição e o stress social ou psicológico (como a perda de um ente querido) e a sua reacção emocional consequente, a depressão. Os factores biológicos, ambientais, sociais e psicológicos combinam-se para que alguém infectado pelo Mycobacterium adoeça de tuberculose. O termo «psicossomático» abrange esta combinação de factores.

Fonte: Manual Merck
publicado por Hugo Jorge às 15:37

22 Outubro 2007
A ingestão excessiva de comida é uma perturbação caracterizada pelo consumo exagerado de alimento que não seja seguido de uma purga.

Nesta perturbação, as refeições exageradas contribuem para uma ingestão excessiva de calorias. Ao contrário da bulimia nervosa, a ingestão excessiva de comida acontece principalmente em pessoas obesas e torna-se mais frequente à medida que o peso aumenta. As pessoas que apresentam ingestão excessiva de comida tendem a ser mais velhas do que as que sofrem de anorexia ou de bulimia nervosa e a proporção de homens é maior (quase metade).

Sintomas

As pessoas que têm esta perturbação sofrem por isso. Cerca de 50 % das pessoas obesas que têm esta perturbação estão deprimidas, face a apenas 5 % das pessoas obesas que não a apresentam. Embora esta perturbação não produza as alterações físicas que podem ocorrer na bulimia nervosa, representa um problema para uma pessoa que está a tentar perder peso.

Tratamento

Dado que a perturbação devida à ingestão excessiva de comida foi recentemente identificada, não se desenvolveu ainda um tratamento padrão. Geralmente, as pessoas são tratadas segundo os programas convencionais de perda de peso para a obesidade, os quais prestam pouca atenção ao consumo alimentar excessivo (mesmo quando 10 % a 20 % das pessoas que estão nestes programas sofrem desta perturbação). Em geral, estas pessoas aceitam esta situação porque as preocupa mais a sua obesidade do que os seus excessos alimentares.

Estão a desenvolver-se tratamentos específicos para esta perturbação, baseados no tratamento da bulimia nervosa; estes incluem psicoterapia e fármacos (antidepressivos e inibidores do apetite). Embora ambos os tratamentos sejam razoavelmente eficazes no controlo da ingestão excessiva de comida, a psicoterapia parece ser mais eficaz a longo prazo.

Fonte: Manual Merck
publicado por Hugo Jorge às 15:37

21 Outubro 2007


Os animais de companhia proporcionam-nos muitas experiências positivas. Podem ser o nosso apoio quando nos sentimos tristes, mas também partilham a nossa alegria quando estamos contentes. Podem ser os nossos melhores amigos, os nossos “filhos”, uma extensão de nós mesmos (por exemplo, um cão guia ou de assistência, no caso de pessoas portadoras de deficiência) ou plenos membros da família.

Os laços emocionais que as pessoas estabelecem com os seus animais podem ser bastante profundos, uma vez que recebem destes algo que nem sempre recebem dos seus companheiros humanos: um amor incondicional, sem qualquer crítica ou julgamento.

Perder um animal de companhia, quer seja através da morte, desaparecimento ou outro tipo de separação involuntária, pode ser, para algumas pessoas, uma experiência de grande sofrimento. A profundidade dos sentimentos é muitas vezes inesperada, mas se pensarmos na amizade que se perde, os sentimentos de luto não são surpreendentes.

A vida, outrora preenchida com o amor e amizade do animal de companhia, pode inesperadamente parecer muito vazia.

A solidão e o isolamento, inerentes a este luto, podem aumentar devido à incompreensão dos outros. Desta forma muitas pessoas inibem-se de mostrar os seus sentimentos aquando da morte do seu animal de estimação com receio que possam ser ridicularizadas.

Actualmente, existe uma tendência crescente para aceitar e compreender os laços emocionais que as pessoas criam com os seus animais, assim como para disponibilizar apoio psicológico quando este mesmo laço emocional é quebrado.

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publicado por Hugo Jorge às 15:36

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