Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

29 Novembro 2007
A Fadiga por Compaixão foi descrita como o custo associado ao cuidar de outros em sofrimento (Figley, 1982) (NOTA PESSOAL: Os outros podem ser pessoas, animais e natureza).

Actualmente, existe um maior reconhecimento das pessoas que, nas suas profissões e ocupações, são afectadas pelo trabalho que desempenham, quer seja por exposição directa a eventos traumáticos (por exemplo, condutores de ambulância, polícias, médicos e enfermeiros de emergências hospitalares, médicos veterinários, funcionários de canis e gatis), quer seja por exposição secundária (por exemplo, psicólogos que ouvem os seus pacientes falar dos problemas pessoais, assistentes sociais que ajudam mulheres vitimas de violência doméstica ou educadores sociais que trabalham na protecção de crianças). Noutras profissões e ocupações a Fadiga por Compaixão pode igualmente manifestar-se: padres, funcionários e voluntários de associações de protecção animal, ambiental ou de defesa dos direitos humanos.

Trabalhar com pessoas ou animais em sofrimento, trabalhar na protecção da natureza que se encontra em constante destruição traz a necessidade de uma vinculação empática, vinculação essa que ao mesmo tempo em que é necessária para a realização desse trabalho, também coloca o trabalhador em risco de sofrimento.

A Fadiga por Compaixão é também descrita como resíduo emocional de exposição a trabalhar com o sofrimento, sobretudo aqueles que sofrem as consequências dos eventos traumáticos. Profissionais que trabalham com outros em sofrimento, especialmente as pessoas ou animais em sofrimento, não só se confrontam com o stress ou insatisfação normais de trabalho, mas também com os sentimentos pessoais e emocionais para com o sofrimento.

Sinais da Fadiga por Compaixão:
- Dificuldade de concentração.
- Diminuição do rendimento profissional.
- Sentir-se desencorajado ou abatido pelo estado do mundo.
- Sentimento de impotência para resolver todos os problemas.
- Exaustão.
- Irritabilidade.
- Conflito com outros.
- Deterioração das relações interpessoais.
- Diminuição do estado de saúde geral.
- Diminuição da compaixão pelos outros.

Quer saber mais sobre Fadiga por Compaixão? Sente que precisa de ajuda.
Envie-me um e-mail
publicado por Hugo Jorge às 08:34

26 Novembro 2007
Sessão de lançamento do livro “Este sorriso é Teu”
da associação
Equipa d’África.

Experiências de Voluntariado Jovem em Moçambique

Com a presença de:
Prof. Dr. Fernando de La Vieter Nobre (Prefácio. Fundador da AMI)
Diogo Albergaria (Coordenação)
P. Francisco Sobral (Movimento Apostólico de Schoenstatt)
Sónia Heitor e Ana Rita Sequeira (co-autoras)

Entrada livre
Clara Jardim Restaurante (Campo Mártires da Pátria, 49)
28 de Novembro de 2007
18.30h

A venda deste livro reverte para o Infantário e Centro de Nutrição P. Ariel, Mecanhelas, Moçambique e para a associação Equipa d’África.

www.equipadeafrica.com
publicado por Hugo Jorge às 16:05

23 Novembro 2007
Permitam-me lembrar-vos respeitosamente
A vida e a morte são de importância extrema
O tempo passa rapidamente e a oportunidade perde-se
Vamos despertar! Despertar! Atenção!
Não desperdicem a vossa vida.

Let me respectfully remind you,
life and death are of supreme importance.
Time swiftly passes by, and opportunity is lost.
Awaken, awaken, take heed....
Do not squander your life.
publicado por Hugo Jorge às 15:44

22 Novembro 2007
Ciclo de Conferências às Quintas

22 de Novembro 2007

"Crise de Identidade na Pessoa em Situação Difícil"

Prof. Doutor Pierre Tap

Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Toulouse Le Mirail

Docente da Licenciatura em Psicologia da UAL

Membro do CIP - Centro de Investigação em Psicologia

da Universidade Autónoma de Lisboa

Mini Auditório da UAL
Rua de Sta. Marta, 56
18h00

As conferências são gratuitas

Os participantes têm direito a um certificado de Presença a levantar no Departamento de Psicologia e Sociologia
publicado por Hugo Jorge às 10:46

20 Novembro 2007
De acordo com aquela procuradora geral adjunta, o DIAP/Porto registou em 2006 cerca de 950 participações, mais 470 do que no ano anterior.

Hortênsia Calçada referiu que as queixas relativas a violência entre cônjuges têm expressão muito superior às relacionadas com maus-tratos a crianças e idosos.

Segundo a procuradora geral adjunta, os casos de violência doméstica estão agora a ser tratados por uma única secção do DIAP, o que permite uma «melhor articulação» com outras entidades que lidam com a problemática, como as Casas-Abrigo, Instituto de Medicina Legal ou Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

Hortênsia Calçada fez estas declarações no Porto antes de discursar perante técnicos envolvidos no projecto Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir (LAURA) contra a violência doméstica.

O projecto LAURA, que termina em Dezembro, por iniciativa do Soroptimist Clube Porto Invicta, avalia a realidade da violência doméstica, «de forma localizada e transversal» em 20 concelhos da Região Norte e estimula redes locais de apoio às vítimas.

Falando também à Lusa à margem da reunião de hoje, a coordenadora do LAURA, Teresa Rosmaninho, anunciou um projecto de e-lerning (formação via Internet) para técnicos locais que enfrentam situações de violência doméstica.

Um inquérito desenvolvido no âmbito deste projecto revelou que 81 por cento dos 448 técnicos inquiridos reconheceram não ter obtido formação suficiente para lidar com violência doméstica, apesar de 69 por cento dispor de um curso superior, disse Teresa Rosmaninho.

A predisposição para receber formação contínua neste âmbito é manifestada por 83 por cento dos inquiridos, sublinhou.

Os inquiridos defenderam também a introdução de uma cadeira específica sobre violência doméstica em vários cursos superiores.

Os cursos superiores de Psicologia, Serviço Social, Direito, Ciências Policiais e Medicina são os que, de acordo com os resultados do inquérito revelados pela coordenadora do projecto LAURA, mais necessitam de uma cadeira sobre violência doméstica.

Questionados sobre a penalização dos agressores, 65 por cento disseram que devem cumprir pena de prisão, 54 por cento defendem a sua submissão a tratamento psicológico, 36 por cento acham que devem ser afastados da residência e 27 por cento querem vê-los a cumprir um pena de trabalho a favor da comunidade.

Fonte: SOL - 20.11.2007
publicado por Hugo Jorge às 13:57

20 Novembro 2007
Quanto mais cedo a criança for estimulada pelos pais e pela escola a aprender, mais fácil será garantir, nos anos seguintes, a sua formação plena com sucesso. Foi esta uma das principais teses, avançada ontem na conferência internacional "Sucesso e Insucesso", a decorrer, até ao final da tarde de hoje, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Abordando a contribuição das neurociências para a compreensão da natureza da aprendizagem, o director do Instituto de Ciências da Saúde, Alexandre Castro Caldas, demonstrou como as potencialidades cerebrais de cada pessoa devem ser desenvolvidas logo na primeira fase da vida, se possível, nos primeiros três anos de existência.

A importância do desenvolvimento educativo precoce e da frequência do pré-escolar foi igualmente destacada pelo presidente da Gulbenkian, Emílio Rui Vilar, que anunciou o lançamento, no próximo ano, de um programa de combate ao insucesso e ao abandono escolares. "Este programa, que tem a duração prevista de seis anos de execução e que deverá integrar avaliação externa, será dedicado aos níveis de escolaridade não superior e desenvolver-se-á através do apoio à execução de projectos educativos replicáveis, à realização de estudos e à organização de seminários, workshops e outras reuniões nacionais e internacionais", disse Rui Vilar na abertura da conferência.

Já a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, destacou a necessidade de "uma crescente articulação entre políticas de educação e políticas sociais de apoio às famílias" no combate ao insucesso e abandono. Baseando-se nos modelos de análise de sociólogos, a governante destacou o facto de as desigualdades escolares serem espelho de desigualdades sociais e económicas, em que o estatuto social, económico cultural dos pais pesa decisivamente nos resultados escolares.

"São países, como é o caso de Portugal, em que a origem social e os recursos económicos e familiares condicionam mais fortemente os resultados e o sucesso escolares, com as consequentes maiores dificuldades dos sistemas de ensino no cumprimento da sua missão", sustentou.

No estudo que apresentou, Madalena Mendes de Matos abordou os novos modelos de insucesso associados às novas condições da vida nas áreas metropolitanas, aos bairros dormitório, à degradação da qualidade de vida nos subúrbios e às novas culturas juvenis. Os exemplos que referiu serviram para relacionar os contextos territoriais de inserção da escola e a sua capacidade de organização para responder às necessidades educativas. O que se verifica é que estes factores variam consideravelmente no território nacional.

Em Portugal, o insucesso permanece elevado. Rui Vilar apresentou números 64,7% da população entre os 25 e os 34 anos não concluiu o Secundário (na União Europeia, o valor médio é de 25,1%), a taxa de retenção no Básico, em 2004/05, foi de 11,8% e , no terceiro ciclo do mesmo nível, foi de 19,7%.

Do cérebro ao sucesso

No século XXI parece inevitável a construção de uma ponte entre a educação e a neurociência cognitiva. Quem o diz é Isabel Hub Faria especialista em psicolinguística, professora catedrática de linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No entanto, considera que essa relação não pode nem deve ter aplicação directa no ensino, mas permite encontrar novos mecanismos que promovam o sucesso e a produtividade. Desde a perspectiva da linguagem, sustenta Isabel Hub Faria, é possível perceber que cada pessoa em exposição às práticas comunitárias em que vive, é capaz de extrair das suas experiências parâmetros reguladores para o desenvolvimento da sua produção e compreensão. A relação entre neurociências e educação é também a área de investigação de Sarah Blakemore. O desenvolvimento cerebral na adolescência, com as alterações neurológicas provocadas pelo crescimento da criança, traz ao ser humano um aperfeiçoamento de uma certa quantidade de habilidades cognitivas fundamentais. Planear, tomar decisões, compreender as outras pessoas são algumas delas. Sarah Blakemore é investigadora na Royal Society University, no Reino Unido.

Fonte: Jornal de Notícias - 20.11.2007
publicado por Hugo Jorge às 10:41

16 Novembro 2007
Uma das coisas que te apercebes quando observas a natureza do eu é que aquilo que fazes e o que te acontece são a mesma coisa. Ao te aperceberes que não existes separadamente de tudo o mais, percebes o que é a responsabilidade: és responsável por tudo o que experimentas. Não podes voltar a dizer, “Ele enfureceu-me” Como é que ele pôde enfurecer-te? Só tu podes enfurecer-te. Compreender isto faz mudar o modo de te relacionares com o mundo e de lidares com a tensão. Então apercebes-te que a tensão, que em geral tem a ver com separação, é criada pelo processamento mental das tuas experiências. Sempre que surge uma ameaça, um contratempo, um entrave, a nossa reacção imediata é rejeitar, é prepararmo-nos mentalmente ou fisicamente para lutar ou fugir. Se te tornas no bloqueio – no medo, na dor, na cólera – e o vives plenamente, sem julgares ou sem fugires, deixando-o ir, deixa então de haver bloqueio. Na realidade não há maneira de saíres dele; não podes fugir. Não há nenhum lugar para onde fugires, não há nada donde fugires: és tu.

John Daido Loori
publicado por Hugo Jorge às 08:34

15 Novembro 2007
Apenas um terço das pessoas com depressão está a ser tratada por um psiquiatra. Os restantes casos não costumam ser diagnosticados como depressão pelo médico de clínica geral e muitas vezes acabam com a pior das consequências. Uma convicção baseada no facto de 70% dos que colocaram fim à vida, em média, terem procurado o médico de família seis semanas antes desse acto.

Estas foram algumas das conclusões apresentadas ontem de manhã, na palestra "Antidepressivos e suicídio", no âmbito do III Congresso Nacional de Psiquiatria que decorre até amanhã no Estoril.

Moderador da sessão, Daniel Sampaio sublinhou, no final, para o JN, que "existe uma ligação entre a depressão e o suicídio", já que "cerca de 15% dos doentes com depressão grave apresentam problemas nesse sentido. Ou seja, tentam fazê-lo ou fazem-no.

Recorrendo à "regra do sete", uma fórmula comum entre médicos para expressar a dimensão de uma determinada realidade, "um em cada sete doentes que eram portadores de depressão grave cometeram suicídio". Algo que pode ser evitado se a doença for diagnosticada por um especialista e tratada em tempo útil. "Os médicos de família têm dificuldade em reconhecer a depressão grave e em tratá-la com eficácia", disse ao JN.

Um dos oradores questionou se os antidepressivos podem precipitar condutas suicidas, em especial nos adolescente, por tornarem a pessoa mais activa e logo mais impulsiva.

Essa é uma ideia errada, foi a conclusão, pois se não se tratar a depressão é que há mais probabilidades do desfecho ser o indesejado.O problema só existe se forem doentes bipolares em que a doença não foi ainda diagnosticada. Se estiverem com uma depressão e tomarem anti-depressivos poderão piorar.

Fonte: Jornal de Notícias - 15.11.2007

14 Novembro 2007
Devemos agradecer a todas as circunstâncias e pessoas que nos põem à prova, que nos restringem, pois sem elas não há prática nem oportunidade de nos transformar.

Sensei Wendy Egyoku Nakao
publicado por Hugo Jorge às 12:31

13 Novembro 2007
O stress atinge maioritariamente os professores, uma situação que se fica sobretudo a dever à indisciplina dos alunos, que tem aumentado bastante nos últimos anos.

O professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, João Amado, e autor de obras sobre indisciplina, revela que «a escola reflecte o que se passa na sociedade, que também tem estado mais violenta».

Actualmente, sabe-se que o ministério da Educação não dispõe ainda de dados concretos sobre indisciplina, mantendo apenas uma pequena abordagem sobre violência no espaço escolar, um relatório relativo a 2006/2007 que será apresentado publicamente no final do mês.

Citado pelo Diário de Notícias, João Sebastião, presidente do Observatório da Segurança Escolar, lamenta, no entanto, que ainda não seja possível contabilizar os incidentes de indisciplina.

Recorde-se que o novo Estatuto do Aluno, alterado recentemente pelo Governo, pretende reforçar a autoridade dos docentes a fim de minimizar a problemática da violência e indisciplina nas escolas portuguesas.

Fonte: Fábrica de Conteúdos
publicado por Hugo Jorge às 18:23

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