Actualmente, existe um maior reconhecimento das pessoas que, nas suas profissões e ocupações, são afectadas pelo trabalho que desempenham, quer seja por exposição directa a eventos traumáticos (por exemplo, condutores de ambulância, polícias, médicos e enfermeiros de emergências hospitalares, médicos veterinários, funcionários de canis e gatis), quer seja por exposição secundária (por exemplo, psicólogos que ouvem os seus pacientes falar dos problemas pessoais, assistentes sociais que ajudam mulheres vitimas de violência doméstica ou educadores sociais que trabalham na protecção de crianças). Noutras profissões e ocupações a Fadiga por Compaixão pode igualmente manifestar-se: padres, funcionários e voluntários de associações de protecção animal, ambiental ou de defesa dos direitos humanos.
Trabalhar com pessoas ou animais em sofrimento, trabalhar na protecção da natureza que se encontra em constante destruição traz a necessidade de uma vinculação empática, vinculação essa que ao mesmo tempo em que é necessária para a realização desse trabalho, também coloca o trabalhador em risco de sofrimento.
A Fadiga por Compaixão é também descrita como resíduo emocional de exposição a trabalhar com o sofrimento, sobretudo aqueles que sofrem as consequências dos eventos traumáticos. Profissionais que trabalham com outros em sofrimento, especialmente as pessoas ou animais em sofrimento, não só se confrontam com o stress ou insatisfação normais de trabalho, mas também com os sentimentos pessoais e emocionais para com o sofrimento.
Sinais da Fadiga por Compaixão:
- Dificuldade de concentração.
- Diminuição do rendimento profissional.
- Sentir-se desencorajado ou abatido pelo estado do mundo.
- Sentimento de impotência para resolver todos os problemas.
- Exaustão.
- Irritabilidade.
- Conflito com outros.
- Deterioração das relações interpessoais.
- Diminuição do estado de saúde geral.
- Diminuição da compaixão pelos outros.
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