Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

13 Novembro 2007
Os países com o Produto Interno Bruto mais elevado e os países mais pobres têm uma taxa de incidência mais alta de casos de bullying em contexto escolar, quando comparados com os países ‘medianos’, como Portugal.

A professora e investigadora Susana Carvalhosa, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada e da Universidade de Bergen (Noruega), comparou os dados de vários países e concluiu que a taxa de bullying (violência física e psicológica, de forma continuada) é mais alta nos extremos – nos países mais ricos e nos mais pobres. A investigadora, uma das oradoras do seminário ‘Bullying, Violência e Agressividade em Contexto Escolar’, que decorreu em Lisboa, apresentou como justificação para este dado o facto de nos países mais ricos estar enraizada a cultura da “competitividade, de se ser sempre o primeiro, o melhor”, enquanto nos países pobres a elevada incidência de bullying se deve a questões de “sobrevivência entre os alunos”. Portugal ocupa o meio da tabela, pelo que é provável que, com o aumento do PIB, possa subir a taxa de incidência dos casos de bullying.

O seminário reuniu dezenas de profissionais de várias áreas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa (FPCE–UL). Raquel Raimundo, presidente da Associação de Antigos Alunos da Faculdade de Psicologia, organizadora do encontro, explicou ao CM que o objectivo do encontro foi “tornar mais claro o que é o bullying, quais as causas e como intervir”.

Sónia Seixas, professora e investigadora da Escola Superior de Educação de Santarém, apresentou diferentes estratégias para lidar com os alunos envolvidos em bullying. Deve ser dada atenção a estratégias que “possibilitem uma melhoria da auto-imagem e que melhorem as competências de amizade”. Aos alunos agressivos devem ser introduzidas estratégias de resolução de conflitos não agressivas e dada a “oportunidade de liderança”.

Alguns Estudos Nacionais

Envolvência

Segundo o estudo de Sónia Seixas, da E.S. Educação do Instituto Politécnico de Santarém, 42,2 por cento dos alunos envolvem-se em situações de bullying: 17,9 por cento são agressores, 17,2 são vítimas e 7,1 são vítimas–agressivas.

Apoio Social

De acordo com Susana Carvalhosa, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, as vítimas encontram o suporte social na família e professores e os agressores têm o apoio de amigos, colegas e família. Ambos têm pouco apoio dos colegas.

Perfis

Um estudo apresentado por Ana Tomás de Almeida, da Univ. do Minho, indica que as vítimas são vistas como medricas, tímidas e fracas, ao passo que o perfil dos agressores mostra-os como fortes, orgulhosos e populares entre os colegas.

Fonte: Correio da Manhã - 11.11.2007

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publicado por Hugo Jorge às 07:00

09 Novembro 2007
Quando permitimos que tudo apenas seja, tudo funciona perfeitamente, exactamente como queremos, pois desistimos de querer que seja de outra forma. O truque está em abrir mão de querer. Quando abandonamos as nossas ideias preconcebidas sobre onde é que a neve deve cair, e deixar que caia onde tem de cair, então não há questões sobre o que fazer. Em vez de lutar e resistir, podemos ocupar-nos de cada situação conforme acontece. Ponha o carro em ponto morto. Descontraia-se e deixe que as coisas sejam como são. Aprecie o quanto tudo funciona na perfeição.


Leia o texto completo de Genpo Roshi (em inglês) - "Finding your Big Mind"

Descubra mais sobre Genpo Roshi , o Processo Big Mind e a sua visita a Lisboa em Maio de 2008
publicado por Hugo Jorge às 08:46

07 Novembro 2007
Amamentar um bebé a leite materno tem inegáveis vantagens para a saúde da criança, como tem sido cientificamente comprovado ao longo dos tempos. Mas a amamentação é igualmente vantajosa no desenvolvimento intelectual da criança.

De acordo com um estudo desenvolvido pela Academia Nacional das Ciências do Reino Unido, conclui-se que as crianças com o gene FADS2, que são alimentadas com leite materno, podem atingir um quociente intelectual (QI) sete pontos mais elevado do que o daquelas que, possuindo o mesmo gene, não são alimentadas da mesma forma.

Segundo a explicação avançada por aquela academia, o gene em questão ajuda a reduzir os ácidos gordos da dieta alimentar, os quais estão directamente ligados ao desenvolvimento do cérebro. Para os investigadores, sete pontos no QI de uma criança em idade escolar é uma diferença suficiente para colocar a criança entre as três mais inteligentes da sua turma.

Cerca de 90% dos indivíduos possuem esta versão do gene. Investigadores do Instituto de Psiquiatria, do Kings College London, comprovaram tal, usando dados de dois anteriores estudos relativos a crianças amamentadas a leite materno, no Reino Unido e na Nova Zelândia, envolvendo mais de três mil indivíduos. O seu QI foi medido de várias formas, para crianças entre os cinco e os 13 anos, que estudavam.

Vários trabalhos anteriores sobre inteligência e amamentação chegaram a conclusões antagónicas. A partir daqui, desenvolveu-se uma discussão académica em torno do assunto, nomeadamente procurando saber se as mães que tinham atingido um maior grau académico nos seus estudos ou que possuíam um mais elevado nível cultural, estariam mais dispostas a amamentar, influenciando, desta forma, os resultados.

Um dos investigadores da Academia Nacional de Ciências britânica, o professor Terrie Moffitt, co-autor do estudo, revelou que as conclusões agora alcançadas dão uma nova perspectiva na argumentação, mostrando a intervenção de um mecanismo fisiológico, que diferencia a alimentação ao peito do leite administrado a crianças por biberão. "O argumento sobre a inteligência tem sido utilizado no último século, no debate entre natureza e nutrição", refere o mesmo cientista. "Contudo, conseguimos agora demonstrar que, de facto, a natureza trabalha através da nutrição para potenciar futuramente a saúde das crianças."

Desde que foram feitos os estudos utilizados nesta análise, a indústria de produtos lácteos começou a adicionar ácidos gordos ao leite, mas os resultados apurados foram inconsistentes.

Belinda Phipps, do National Childbirth Trust, comentou estes resultados, referindo que estes "mostram que a maioria dos pais pode influenciar positivamente o QI dos seus filhos, amamentando-os". Catherine Collins, uma dietista do St. George Hospital de Londres e da Associação Dietética Britânica, afirmou que a investigação salienta a interacção entre nutrição e genética.

Fonte: Diário de Notícias 7.11.2007

Recursos sobre amamentação:

Mama Mater - Associação para o Aleitamento Materno em Portugal


SOS Amamentação

Naturkinda Amamentação

Liga la Leche

Leite Materno
publicado por Hugo Jorge às 12:03

05 Novembro 2007
O efeito ocorre em sessões de cinco a dez minutos, mas é abonatório para a imagem dos videojogos: segundo um estudo da Universidade McGill, Montreal, os jogos reduzem o stress.
Os investigadores efectuaram o estudo com base num jogo simples, que dá pelo nome de MindHabits. No MindHabits, o jogador tem de descobrir um rosto sorridente por entre vários tristes ou carrancudos.

Os investigadores canadianos utilizaram o jogo como ferramenta de um estudo com vários operadores de call centers.

Durante uma semana, os operadores jogaram MindHabits no final do turno. Esta ligeira mudança de rotinas apresentou alterações surpreendentes: segundo os investigadores, no final da semana em análise, os operadores dos centros de atendimento fizeram mais vendas, mostraram maiores níveis de confiança ao telefone e, mais importante ainda, apresentaram uma redução de 17% na hormona responsável pelo stress (cortisol).

As revelações deste estudo foram publicadas no número de Outubro do Journal of Personality and Social Psychology da Associação de Psicologia Americana.

Fonte: Exame Informática
publicado por Hugo Jorge às 19:23

02 Novembro 2007
O burnout surge “quando os indivíduos experimentam um aumento significativo de stress negativo”, e pode caracterizar-se como “um estado de fadiga ou frustração resultante da devoção a uma causa, uma forma de vida, ou um relacionamento que frustrou expectativas anteriores”.

Estudos realizados por Vaz Serra (1988) e Cristina Faria; Vaz Serra e Horácio Firmino (1986), concluíram que os indivíduos vulneráveis ao stress apresentam, entre outras, tendência para:

- ficarem irritados e encolerizados;
- passarem horas a fio a pensar nas coisas;
- isolarem-se dos outros;
- tornarem-se apáticos;
- serem pouco eficientes.

Excerto de comunicação apresentada por José Manuel Brissos Lino nas I Jornadas Latinas de Abordagem Centrada na Pessoa, UAL, Lisboa, 1 de Março de 2002

Mais sobre Burnout:

13 Sinais de Burnout
Sinais, Sintomas e Prevenção
Síndrome de Burnout
publicado por Hugo Jorge às 04:51

02 Novembro 2007
Violência física ou psicológica afecta crianças portuguesas

As crianças portuguesas são das que mais sofrem de acções de violência física ou psicológica, de acordo com o relatório da Unicef sobre o bem-estar infantil e juvenil nas economias mais avançadas do mundo. A par da Áustria e da República Checa , Portugal pertence ao grupo de países onde mais de 40% das crianças inquiridas afirmam terem sido vítimas de violência física, verbal ou psicológica por parte dos colegas, um tipo de agressão conhecida por bullying.

Na pobreza infantil, Portugal surge também no grupo pior colocado, com uma taxa superior a 15%. Não está, no entanto, sozinho. Também a Espanha e a Itália apresentam valores acima daquele patamar, o mesmo acontecendo com países anglófonos como os EUA, o Reino Unido e a Irlanda.

Segundo o relatório, cuja versão portuguesa foi ontem apresentada em Lisboa, mais de 20 mil crianças morrem anualmente nos países na OCDE, sendo que 3500 são vítimas de maus-tratos.

As mais baixas taxas de mortalidade infantil relacionadas com maus-tratos são registadas em Espanha, Grécia, Itália, Irlanda e Noruega. Para além dos maus-tratos, os factores que mais contribuem para a mortalidade infantil são sobretudo os acidentes de viação, o afogamento, as quedas, os incêndios e os envenenamentos.

O objectivo do trabalho realizado pelo Centro de Pesquisa Infantil da Unicef é o de traçar um quadro geral sobre o bem-estar da criança, tendo concluído que em todos os países mais ricos do mundo há melhorias a fazer neste capítulo.

Os países europeus são os que se destacam por obterem os melhores resultados na área da segurança e saúde infantil, em particular a Suécia, Islândia, Finlândia, Dinamarca e Holanda, que ocupam os cinco primeiros lugares.

Sobre o bem-estar educativo, a Bélgica e o Canadá lideram a tabela, enquanto Portugal, Espanha, Grécia e Itália estão pior colocados.

Em contrapartida, há mais crianças portuguesas (80%) a considerarem os pais "simpáticos e prestáveis", contra apenas 50% no Reino Unido ou na República Checa. Nos comportamentos de risco, o Reino Unido regista quase um terço de jovens que afirmam terem ficado embriagados em duas ou mais ocasiões.

Fonte: Diário de Notícias
publicado por Hugo Jorge às 02:46
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01 Novembro 2007
Diz-se que a meditação pode trazer benefícios físicos e mentais a quem a pratica com regularidade. Segundo estudos médicos, os seus benefícios variam entre o desenvolvimento da capacidade de concentração e de raciocínio a melhorias na actividade do sistema imunitário, a alívio de insónias e problemas relacionados com tensão alta. Os praticantes não deixam, porém, de contrair doenças, de sofrer, de morrer. A meditação não é um meio para se alcançar a imortalidade física ou para se libertar das leis da natureza.

Somos o que pensamos.
Tudo o que somos provém
dos nossos pensamentos.
Com os pensamentos Fazemos o mundo

(do Dhammapada)

Ver as coisas como elas são, incluindo nós mesmos, é o principal motivo que leva os praticantes a meditarem. De um modo geral, não nos damos conta da relação entre os padrões habituais da nossa actividade mental e o sofrimento que eles nos causam a nós e aos outros. A observação consistente da mente, durante a meditação e ao longo do dia, revela-nos que grande parte do nosso tempo é despendido a correr atrás de certas coisas e circunstâncias e a rejeitar outras. Damo-nos conta que despendemos uma parte considerável do nosso tempo e da nossa energia a reciclar prazeres e agravos do passado, ou ocupados em como podiam ou deviam melhorar as coisas no futuro, comparando constantemente pessoas e coisas, encarando-as segundo categorias
dualistas como bem e mal, desejável e indesejável, certo e errado, culpado e inocente, amigo e inimigo, etc.

Ao meditarmos, passamos a ver com maior clareza os nossos preconceitos e apegos, e isto faz com que procuremos aperfeiçoar o nosso carácter. A observação simples, honesta, não verbal, dos nossos processos mentais e emocionais produz de facto uma mudança no modo como encaramos as situações e as pessoas que encontramos. O efeito final é uma aproximação à
vida que se manifesta em atitudes de não rejeição e de não apego, de não distorção da verdade, de abstenção do excesso de satisfação de desejos e de não cedência ao auto engano. Esta maneira de viver manifesta-se quer num plano pessoal quer num plano social, e decorre mais de uma profunda compreensão interior do que de um acto de vontade. Como consequência, tornamo-nos menos propensos, por exemplo, a tirar proveito egoísta da natureza ou do próximo, a voltar as costas à vida por ingestão de químicos ou de drogas, a fechar os olhos às necessidades dos outros e aos efeitos das nossas vidas no meio ambiente.

Uma prática contínua de plena atenção ao longo de muitos anos pode dar origem a experiências de profunda compreensão interior que transformam a visão que temos de nós mesmos, ao ponto de podermos ver que o eu a que estivemos ligados prazenteiramente ao longo da nossa vida mais não é do que uma miragem auto-construída. É como se descascássemos uma cebola. Os falsos pensamentos são removidos, camada após camada, até deixarmos de ver não só um eu dissimulado e fingido, mas também um eu desnudado. Aspiras a descobrires o teu eu, mas acabas por descobrir que não há nada a descobrir.

Em termos mais concretos, praticar meditação faz diminuir gradualmente a errância dos teus pensamentos até experimentares um estado de “não-mente”. Perceberás naturalmente que a tua vida no passado foi construída sobre um acumular de noções erróneas e confusas que não são o teu verdadeiro eu. O teu verdadeiro eu é um que é inseparável de todos os outros. A existência
objectiva de todos os acontecimentos compreende todas as várias dimensões da existência subjectiva do teu eu. Não tens, portanto, que procurar nada nem desprezar nada. O que está diante de ti em cada momento é o que tens procurado, e não podes nem tens de lhe acrescentar nada para ele ser perfeito.

Ao alcançar este estádio, o praticante de meditação torna-se compassivo para com todos os humanos e todos os outros seres. O seu carácter torna-se radioso, aberto, luminoso como a luz da Primavera. Apesar de poder manifestar emoções em prol dos outros, internamente a mente do praticante de meditação está constantemente serena e límpida como a água num lago de Outono. Uma tal pessoa pode ser considerada iluminada.

Fonte: Os Fundamentos da Meditação Zen

Quer aprender a meditar? Saiba como e onde
publicado por Hugo Jorge às 07:00

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