Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

07 Outubro 2008

Hoje as notícias falam que os casos de violência escolar diminuíram 54 por cento nos estabelecimentos de ensino, no último ano lectivo, porém, aumentaram 8,4 por cento fora dos portões dos estabelecimentos de ensino.

 

E esta notícia fez lembrar-me de uma escola problemática da Damaia, onde os alunos conflituosos são chamados a dirigir equipas de prevenção de conflitos, enquanto colegas desordeiros no refeitório ficam encarregues de manter a ordem nas filas do almoço. A responsabilização directa é a base da pedagogia inovadora promovida pela direcção. Ler mais sobre este projecto aqui.


06 Outubro 2008

A Inspecção Geral de Trabalho vem dizer hoje que os casos de mulheres assediadas são cada vez mais frequentes.

 

Creio que ainda não tinha abordado este tema aqui no blog. 

 

O assédio (também conhecido como intimidação, assédio moral ou violência psicológica) é um comportamento reiterado e não razoável dirigido a um empregado ou a um grupo de empregados, que tem por objectivo martirizar, humilhar, fragilizar ou ameaçar o alvo do assédio. O assédio, que parte normalmente do interior da organização, pode comportar, simultaneamente, agressões físicas e verbais, a par de atitudes mais subtis, como o isolamento social. O assédio pode visar a dignidade, a capacidade profissional, a vida privada, o aspecto físico, a raça, o sexo ou a orientação sexual das pessoas. Nos locais de trabalho europeus, o assédio é um problema sério, com custos elevados tanto para os trabalhadores como para as organizações. Qualquer pessoa pode, no seio de qualquer organização, ser vítima de assédio. Os inquéritos revelam que 5% dos trabalhadores da Europa afirmaram ser objecto de assédio/intimidação (em 2005). Em alguns países comunitários, 10-17% deram conta da existência deste problema.

O assédio no trabalho causa um stresse considerável nas vítimas e nos seus colegas, familiares e amigos. Em alguns casos, as pessoas deixam de ser capazes de se comportar normalmente, quer no trabalho, quer na sua vida quotidiana. O assédio pode provocar stresse pós-traumático, perda de auto-estima, ansiedade, depressão, apatia, irritabilidade, perturbações da memória, perturbações do sono e problemas digestivos, podendo até conduzir ao suicídio. Os sintomas podem persistir durante vários anos após o assédio.

Ao nível da organização, o assédio pode traduzir-se num aumento do absentismo e da rotatividade do pessoal, a par da redução da sua eficácia e produtividade. Os danos jurídicos resultantes de casos de assédio podem igualmente ser elevados.

É importante que sejam tomadas medidas precoces de prevenção do assédio. Em primeiro lugar, deve proceder-se a uma avaliação de riscos, a fim de identificar as medidas adequadas, que podem incluir a definição de uma política de luta de contra o assédio que assegure a gestão de conflitos e a formação das chefias, bem como a reformulação do ambiente de trabalho, e preveja apoio às eventuais vítimas de assédio (por exemplo, aconselhamento e compensação).

Entre os factores que determinam o êxito da luta contra o assédio podem destacar-se:

- o empenhamento da entidade patronal e dos trabalhadores na criação de um ambiente de trabalho sem violência;

- a definição dos tipos de acções não admissíveis;
- a definição das consequências do assédio e das sanções que implicará;
- a indicação do local e do modo como as vítimas de assédio podem obter ajuda;
- o compromisso de não exercer represálias sobre os queixosos;
- a explicação do procedimento a seguir para apresentar queixa;
- o fornecimento de informações sobre os serviços de aconselhamento e de apoio, e
- a garantia de confidencialidade.

publicado por Hugo Jorge às 15:26

05 Outubro 2008

Uma realidade preocupante que parece não ter fim. Lisboa tem um lado muito obscuro e que passa despercebido. Mas está a poucos metros do centro da capital.

 

Louvo inteiramente o trabalho das associações que estão no terreno. Um trabalho impar que merece o apoio todos nós. Lamento que não exista mais financiamento estatal e pessoas no terreno a trabalhar.

publicado por Hugo Jorge às 10:50

04 Outubro 2008

Cada vez se fala mais na problemática da obesidade. Portugal apresenta uma realidade muito grave e preocupante. Portugal é o país da União Europeia que apresenta a percentagem mais elevada de crianças obesas entre os 7 e 11 anos (mais de 10%), sendo que 30% das crianças portuguesas tem excesso de peso.

 

O jornal Público tem um fantástico canal temático chamado Peso e Medida. Aborda-se obviamente a influência da alimentação e do exercício físico. O mesmo jornal faz referência a um estudo recente que chega à seguinte conclusão: a obesidade aumenta a probabilidade de abortos espontâneos recorrentes.  O Ministério da Saúde tem também informação sobre este tema no seu site

 

Depois de uma pesquisa sobre o assunto cheguei à conclusão que em nenhuma parte se refere a importância dos transportes. Ou melhor, a forma como nos deslocamos tem muita influência neste grave problema de saúde pública. Ian Walker faz a mesma pergunta: "porque razão ninguém consegue perceber a ligação e ver o papel dos transportes na resolução do problema?" E acrescenta: "(1) os nossos corpos não foram feitos para o sedentarismo e (2) a maioria das pessoas utiliza hoje em dia o carro em pequenas deslocações. Se as pessoas fizessem estes pequenos percursos a pé ou de bicicleta, isto sim, seria um grande ataque à obesidade."

 

A maioria das entidades governamentais, media e associações não fala nisto. Não promove modos de transporte mais saudáveis como os transportes públicos, o andar a pé e de bicicleta nas deslocações diárias casa-trabalho ou casa-escola. A maioria não vê a ligação entre uma cultura do automóvel e a obesidade. Tenho esperança que aconteça uma mudança na percepção do problema e nas estratégias de resolução do mesmo. Eu faço a minha parte. Falo aqui sobre o assunto e há 3 meses que me desloco diariamente de bicicleta.   


04 Outubro 2008

O jornal Público fala hoje sobre as hortas municipais de Guimarães e sobre a grande porcura das mesmas pelos municipes desta cidade que desejam cultivar alimentos biológicos. Refere ainda um projecto de criação de hortas municipais que vai arrancar em 20 cidades do país e que conta com o apoio de uma superficie comercial.

 

Sobre este assunto recomendo a leitura de outro texto que aqui escrevi em Março passado.

 

É uma das coisas que gosto de fazer e que por vezes recomendo às pessoas que acompanho profissionalmente.  


02 Outubro 2008

«Professores que sofrem»: a escola como fobia

 

Idade do pai pode aumentar o risco de doença bipolar nos filhos


Apoio dos pais facilita mudança de ciclo escolar

 

Jogos de vídeo podem ser ferramentas de aprendizagem

 

Programa para violadores arranca em Setembro

 

Ioga + Psicologia = Iogaterapia

publicado por Hugo Jorge às 05:37
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