Acredito que por estarmos à disposição dos outros sujeitos que compõem a comunidade escolar, refletindo sobre os seus problemas e norteando-lhes caminhos para as devidas soluções, possamos absorver parte desses problemas de maneira inconsciente e ficarmos mais sujeitos à síndrome de Burnout. Excluindo esse fato, a partir de agosto nós, profissionais da educação, ficamos com os nervos à flor da pele pelas pressões do cotidiano, tendo como foco principal o fato de ter que "pular de galho em galho", muitas vezes de três em três galhos ou seja, três escolas por dia. Desse fenômeno de exploração, surgem os neologismos cognomizados por "agostite", "setembrite", "outubrite", "novembrite", onde o índice de companheiro(a)s que apresentam atestados médicos ou, até mesmo, ficam por dias afastados das escolas, aumenta sobremaneira.
Até agora, 04/11, só arranquei quatro orelhas, dei uns trezentos cascudos, atraquei-me com uma dezena de pais e mandei a mesma quantidade de professores para os piores lugares do mundo, bem mais diferente que a sala de aula (se não brincarmos nessas horas, aí é que a vaca vai pro brejo, não é mesmo?).
Gostei, também, desse seu espaço virtual. Espero poder trocar mais vezes outras figurinhas virtuais.
Saudações blogueiras!!!

É com agrado que encontro este tema a ser discutido aqui.