Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

04 Outubro 2008

Cada vez se fala mais na problemática da obesidade. Portugal apresenta uma realidade muito grave e preocupante. Portugal é o país da União Europeia que apresenta a percentagem mais elevada de crianças obesas entre os 7 e 11 anos (mais de 10%), sendo que 30% das crianças portuguesas tem excesso de peso.

 

O jornal Público tem um fantástico canal temático chamado Peso e Medida. Aborda-se obviamente a influência da alimentação e do exercício físico. O mesmo jornal faz referência a um estudo recente que chega à seguinte conclusão: a obesidade aumenta a probabilidade de abortos espontâneos recorrentes.  O Ministério da Saúde tem também informação sobre este tema no seu site

 

Depois de uma pesquisa sobre o assunto cheguei à conclusão que em nenhuma parte se refere a importância dos transportes. Ou melhor, a forma como nos deslocamos tem muita influência neste grave problema de saúde pública. Ian Walker faz a mesma pergunta: "porque razão ninguém consegue perceber a ligação e ver o papel dos transportes na resolução do problema?" E acrescenta: "(1) os nossos corpos não foram feitos para o sedentarismo e (2) a maioria das pessoas utiliza hoje em dia o carro em pequenas deslocações. Se as pessoas fizessem estes pequenos percursos a pé ou de bicicleta, isto sim, seria um grande ataque à obesidade."

 

A maioria das entidades governamentais, media e associações não fala nisto. Não promove modos de transporte mais saudáveis como os transportes públicos, o andar a pé e de bicicleta nas deslocações diárias casa-trabalho ou casa-escola. A maioria não vê a ligação entre uma cultura do automóvel e a obesidade. Tenho esperança que aconteça uma mudança na percepção do problema e nas estratégias de resolução do mesmo. Eu faço a minha parte. Falo aqui sobre o assunto e há 3 meses que me desloco diariamente de bicicleta.   


06 Março 2008


Portugal é o país da Europa onde menos se anda a pé cada português percorre, em média 342 km por ano. A conclusão é de um estudo da a Agência Europeia do Ambiente, ontem citado pela organização ambientalista portuguesa Quercus.

"Portugal apresenta o quinto pior resultado da Europa dos 27 no que diz respeito ao aumento das emissões de gases com efeito de estufa associadas ao sector do transporte, com um aumento de 96% (entre 1990 e 2005), só ultrapassado por países como a República Checa, Chipre, Irlanda e Luxemburgo", diz a Quercus.

Do outro lado da tabela, os luxemburgueses são quem mais anda a pé (457km anuais), sendo que os europeus, em média, caminham 382 km por ano.


Steady as She Goes

"Quanto ao uso da bicicleta, Portugal ocupa o terceiro pior lugar, com uma média baixíssima de apenas 29 km por pessoa/ano", alerta ainda a Quercus. Isto quando, nos países que apresentam melhores resultados no uso deste meio de transporte, "os seus cidadãos usam a bicicleta para percorrer, em média, 936 km (Dinamarca) ou 848 km (Holanda). A média comunitária é de 188 km por pessoa/ano".

Fonte: Jornal de Notícias e Associação Quercus

Benefícios de andar a pé

Actividade física e saúde


Estudo da Agência Europeia do Ambiente

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