Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

29 Março 2008
As crianças em risco que estão enquadradas em instituições vão poder contar a muito breve prazo com uma nova medida de protecção, a meio caminho entre a família de acolhimento e a adopção plena.

A notícia surge na edição desta sexta-feira do Diário de Notícias, que assegura ainda que a nova figura jurídica, que está a ser estudada pelo Observatório da Adopção, está já na sua fase final de elaboração e será apresentada na próxima semana ao grupo de peritos que colaborou no projecto.

O objectivo, refere o diário, é criar uma família de acolhimento duradoura, a que os ingleses chamam family for life (família para a vida), em que a criança possa ser inserida de forma estável, mas sem romper definitivamente os laços afectivos com a família biológica, a não ser que tal se mostre absolutamente necessário.

Ao abrigo desta figura, as crianças poderão ser integradas numa nova família, que terá direitos de tutela, mas continua, por exemplo, a fazer visitas sociais aos pais biológicos.

Fonte: Diário Digital
publicado por Hugo Jorge às 23:06

25 Março 2008


Li este livro de uma só vez durante o fim-de-semana. As palavras de Pedro Strecht ajudaram-me a reflectir mais profundamente sobre o trabalho que faço com os jovens da Casa do Castelo do Chapitô. Esta instituição, mais conhecida pela escola de artes circences, possui também um lar de transição para jovens com percursos anteriores de delinquência e que agora procuram dar passos em direcção à sua autonomia e maturidade. Recomendo vivamente este livro a todos aqueles (pais, professores, educadores, legisladores) que desejam compreender melhor a problemática da delinquência juvenil.

CAPÍTULO 1
UNS E OUTROS — A ORIGEM DOS PROBLEMAS

CAPÍTULO 2
CANÇÕES SEM PALAVRAS — A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

CAPÍTULO 3
TERRA DO NUNCA — POR DETRÁS DO SILÊNCIO

CAPÍTULO 4
LEVO-TE A BEM — RESPOSTAS INSTITUCIONAIS E TERAPÊUTICAS

CAPÍTULO 5
ALGUMA LUZ — INTERVENÇÕES PEDOPSIQUIÁTRICAS

CAPÍTULO 6
MARGINAL — EVOLUÇÕES DELINQUENTES TERMINAIS

CAPÍTULO 7
QUE FAÇO DESTA DOR — ABUSO SEXUAL: DE VÍTIMAS A ABUSADORES

CAPÍTULO 8
PONTO FINAL — CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE MATAM

02 Março 2008


Entre as famílias portuguesas é comum o recurso a castigos corporais na educação das crianças. Saiba o que defendem os especialistas em desenvolvimento humano e educação.

Os perigos dos castigos corporais


Castigos corporais proibidos em 19 países

Palmadas nem com fim educacional

Corporal punishment - Wikipedia

Is punishment necessary? by Dr. Benjamin Spock

Qual é a sua opinião?
Foi educado(a) desta forma?
Educa com recurso a castigos corporais?


Comente ou envie um e-mail.
publicado por Hugo Jorge às 12:04

20 Novembro 2007
Quanto mais cedo a criança for estimulada pelos pais e pela escola a aprender, mais fácil será garantir, nos anos seguintes, a sua formação plena com sucesso. Foi esta uma das principais teses, avançada ontem na conferência internacional "Sucesso e Insucesso", a decorrer, até ao final da tarde de hoje, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Abordando a contribuição das neurociências para a compreensão da natureza da aprendizagem, o director do Instituto de Ciências da Saúde, Alexandre Castro Caldas, demonstrou como as potencialidades cerebrais de cada pessoa devem ser desenvolvidas logo na primeira fase da vida, se possível, nos primeiros três anos de existência.

A importância do desenvolvimento educativo precoce e da frequência do pré-escolar foi igualmente destacada pelo presidente da Gulbenkian, Emílio Rui Vilar, que anunciou o lançamento, no próximo ano, de um programa de combate ao insucesso e ao abandono escolares. "Este programa, que tem a duração prevista de seis anos de execução e que deverá integrar avaliação externa, será dedicado aos níveis de escolaridade não superior e desenvolver-se-á através do apoio à execução de projectos educativos replicáveis, à realização de estudos e à organização de seminários, workshops e outras reuniões nacionais e internacionais", disse Rui Vilar na abertura da conferência.

Já a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, destacou a necessidade de "uma crescente articulação entre políticas de educação e políticas sociais de apoio às famílias" no combate ao insucesso e abandono. Baseando-se nos modelos de análise de sociólogos, a governante destacou o facto de as desigualdades escolares serem espelho de desigualdades sociais e económicas, em que o estatuto social, económico cultural dos pais pesa decisivamente nos resultados escolares.

"São países, como é o caso de Portugal, em que a origem social e os recursos económicos e familiares condicionam mais fortemente os resultados e o sucesso escolares, com as consequentes maiores dificuldades dos sistemas de ensino no cumprimento da sua missão", sustentou.

No estudo que apresentou, Madalena Mendes de Matos abordou os novos modelos de insucesso associados às novas condições da vida nas áreas metropolitanas, aos bairros dormitório, à degradação da qualidade de vida nos subúrbios e às novas culturas juvenis. Os exemplos que referiu serviram para relacionar os contextos territoriais de inserção da escola e a sua capacidade de organização para responder às necessidades educativas. O que se verifica é que estes factores variam consideravelmente no território nacional.

Em Portugal, o insucesso permanece elevado. Rui Vilar apresentou números 64,7% da população entre os 25 e os 34 anos não concluiu o Secundário (na União Europeia, o valor médio é de 25,1%), a taxa de retenção no Básico, em 2004/05, foi de 11,8% e , no terceiro ciclo do mesmo nível, foi de 19,7%.

Do cérebro ao sucesso

No século XXI parece inevitável a construção de uma ponte entre a educação e a neurociência cognitiva. Quem o diz é Isabel Hub Faria especialista em psicolinguística, professora catedrática de linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No entanto, considera que essa relação não pode nem deve ter aplicação directa no ensino, mas permite encontrar novos mecanismos que promovam o sucesso e a produtividade. Desde a perspectiva da linguagem, sustenta Isabel Hub Faria, é possível perceber que cada pessoa em exposição às práticas comunitárias em que vive, é capaz de extrair das suas experiências parâmetros reguladores para o desenvolvimento da sua produção e compreensão. A relação entre neurociências e educação é também a área de investigação de Sarah Blakemore. O desenvolvimento cerebral na adolescência, com as alterações neurológicas provocadas pelo crescimento da criança, traz ao ser humano um aperfeiçoamento de uma certa quantidade de habilidades cognitivas fundamentais. Planear, tomar decisões, compreender as outras pessoas são algumas delas. Sarah Blakemore é investigadora na Royal Society University, no Reino Unido.

Fonte: Jornal de Notícias - 20.11.2007
publicado por Hugo Jorge às 10:41

13 Novembro 2007
Os países com o Produto Interno Bruto mais elevado e os países mais pobres têm uma taxa de incidência mais alta de casos de bullying em contexto escolar, quando comparados com os países ‘medianos’, como Portugal.

A professora e investigadora Susana Carvalhosa, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada e da Universidade de Bergen (Noruega), comparou os dados de vários países e concluiu que a taxa de bullying (violência física e psicológica, de forma continuada) é mais alta nos extremos – nos países mais ricos e nos mais pobres. A investigadora, uma das oradoras do seminário ‘Bullying, Violência e Agressividade em Contexto Escolar’, que decorreu em Lisboa, apresentou como justificação para este dado o facto de nos países mais ricos estar enraizada a cultura da “competitividade, de se ser sempre o primeiro, o melhor”, enquanto nos países pobres a elevada incidência de bullying se deve a questões de “sobrevivência entre os alunos”. Portugal ocupa o meio da tabela, pelo que é provável que, com o aumento do PIB, possa subir a taxa de incidência dos casos de bullying.

O seminário reuniu dezenas de profissionais de várias áreas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa (FPCE–UL). Raquel Raimundo, presidente da Associação de Antigos Alunos da Faculdade de Psicologia, organizadora do encontro, explicou ao CM que o objectivo do encontro foi “tornar mais claro o que é o bullying, quais as causas e como intervir”.

Sónia Seixas, professora e investigadora da Escola Superior de Educação de Santarém, apresentou diferentes estratégias para lidar com os alunos envolvidos em bullying. Deve ser dada atenção a estratégias que “possibilitem uma melhoria da auto-imagem e que melhorem as competências de amizade”. Aos alunos agressivos devem ser introduzidas estratégias de resolução de conflitos não agressivas e dada a “oportunidade de liderança”.

Alguns Estudos Nacionais

Envolvência

Segundo o estudo de Sónia Seixas, da E.S. Educação do Instituto Politécnico de Santarém, 42,2 por cento dos alunos envolvem-se em situações de bullying: 17,9 por cento são agressores, 17,2 são vítimas e 7,1 são vítimas–agressivas.

Apoio Social

De acordo com Susana Carvalhosa, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, as vítimas encontram o suporte social na família e professores e os agressores têm o apoio de amigos, colegas e família. Ambos têm pouco apoio dos colegas.

Perfis

Um estudo apresentado por Ana Tomás de Almeida, da Univ. do Minho, indica que as vítimas são vistas como medricas, tímidas e fracas, ao passo que o perfil dos agressores mostra-os como fortes, orgulhosos e populares entre os colegas.

Fonte: Correio da Manhã - 11.11.2007

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publicado por Hugo Jorge às 07:00

02 Novembro 2007
Violência física ou psicológica afecta crianças portuguesas

As crianças portuguesas são das que mais sofrem de acções de violência física ou psicológica, de acordo com o relatório da Unicef sobre o bem-estar infantil e juvenil nas economias mais avançadas do mundo. A par da Áustria e da República Checa , Portugal pertence ao grupo de países onde mais de 40% das crianças inquiridas afirmam terem sido vítimas de violência física, verbal ou psicológica por parte dos colegas, um tipo de agressão conhecida por bullying.

Na pobreza infantil, Portugal surge também no grupo pior colocado, com uma taxa superior a 15%. Não está, no entanto, sozinho. Também a Espanha e a Itália apresentam valores acima daquele patamar, o mesmo acontecendo com países anglófonos como os EUA, o Reino Unido e a Irlanda.

Segundo o relatório, cuja versão portuguesa foi ontem apresentada em Lisboa, mais de 20 mil crianças morrem anualmente nos países na OCDE, sendo que 3500 são vítimas de maus-tratos.

As mais baixas taxas de mortalidade infantil relacionadas com maus-tratos são registadas em Espanha, Grécia, Itália, Irlanda e Noruega. Para além dos maus-tratos, os factores que mais contribuem para a mortalidade infantil são sobretudo os acidentes de viação, o afogamento, as quedas, os incêndios e os envenenamentos.

O objectivo do trabalho realizado pelo Centro de Pesquisa Infantil da Unicef é o de traçar um quadro geral sobre o bem-estar da criança, tendo concluído que em todos os países mais ricos do mundo há melhorias a fazer neste capítulo.

Os países europeus são os que se destacam por obterem os melhores resultados na área da segurança e saúde infantil, em particular a Suécia, Islândia, Finlândia, Dinamarca e Holanda, que ocupam os cinco primeiros lugares.

Sobre o bem-estar educativo, a Bélgica e o Canadá lideram a tabela, enquanto Portugal, Espanha, Grécia e Itália estão pior colocados.

Em contrapartida, há mais crianças portuguesas (80%) a considerarem os pais "simpáticos e prestáveis", contra apenas 50% no Reino Unido ou na República Checa. Nos comportamentos de risco, o Reino Unido regista quase um terço de jovens que afirmam terem ficado embriagados em duas ou mais ocasiões.

Fonte: Diário de Notícias
publicado por Hugo Jorge às 02:46
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