Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
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27 Março 2008


Porto, 27 Mar (Lusa) - O sexólogo Júlio Machado Vaz disse hoje à Lusa que "todos deviam ter ido há dez anos a Fátima agradecer a invenção do Viagra" pela verdadeira revolução que provocou".

No entanto, o sexólogo alertou para os riscos da sua utilização indevida.

"Foi quase miraculoso", afirmou, sublinhando o "avanço brutal" que o Viagra provocou nas terapias sexuais, "quando tomado por indicação médica e sempre com acompanhamento devido".

No dia em que o mundo farmacêutico comemora o décimo aniversário da invenção do medicamento que mudou os hábitos sexuais do planeta, Júlio Machado Vaz sublinha que "aquilo de que se fala hoje em dia já não é o mesmo Viagra".

"Hoje utiliza-se um grupo de drogas muito mais aperfeiçoado, com menos efeitos colaterais", sustentou.

Machado Vaz é adepto da utilização do "comprimido azul" em situações de disfunção eréctil biológica, mas levanta sérias reticências no que toca ao seu uso como "bengala" psicológica em momentos em que um homem se sinta mais inseguro face, por exemplo, a um primeiro encontro.

"Trata-se de um medicamento de extraordinária importância quando usado por indicação médica. Às vezes é receitado como forma de diminuir receios. Sou contra isso", sublinhou.

"Evidentemente que em homens mais velhos, face a situações em que a resposta possa já ser mais periclitante, sim, mas sempre por indicação médica", acrescentou.

Enquanto psiquiatra, Machado Vaz frisou que "fora de indicações médicas precisas, ao tentar atalhar dificuldades psicológicas com este remédio, para aumentar a confiança pessoal, está-se a comprometer um processo terapêutico que não deveria incluir drogas".

"Uma das grandes vantagens do Viagra é, claramente, em termos de ciclos de vida, proporcionar um envelhecimento com melhor qualidade de vida em termos eróticos. Só isso já é uma mais-valia imensa", frisou.

O sexólogo referiu ainda a importância do "comprimido azul" para ultrapassar a impotência provocada por doenças crónicas como a diabetes.

Face ao sucesso do medicamento, a indústria farmacêutica procura agora o "Viagra feminino", mas Júlio Machado Vaz tem muitas dúvidas quanto ao sucesso desta busca.

"Uma coisa é conseguir resolver um problema biológico como a disfunção eréctil. Outra é entrar no complexo universo do prazer sexual feminino. O Viagra em si nada tem a ver com o prazer", disse.

Fonte: RTP

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