Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

16 Junho 2009

Elas são Marias, Eloás, Lúcias, Helenas, Carolinas, Cássias... Pertencem a diferentes classes sociais, níveis intelectuais, atividades profissionais, cores e raças...

 

Em comum têm apenas uma coisa: foram ou são agredidas por seus maridos ou namorados, pais ou padrastos de seus filhos...

 

Continue a ler aqui este artigo de Sâmara Jorge

publicado por Hugo Jorge às 13:11

15 Fevereiro 2009

Ontem assinalou-se o Dia Europeu da Disfunção Sexual. Parece que a clientela feminina é cada vez maior nas sex-shops lisboetas. Ver notícia completa aqui

 

Saiba mais sobre disfunções sexuais masculinas e femininas

 

Recebi um e-mail da colega Helga Costa que está a realizar um estudo sobre Motivações para a Actividade Sexual. Ela tem um questionário on-line. Peço a vossa participação.

publicado por Hugo Jorge às 08:58

29 Abril 2008


A dor das mulheres é subvalorizada em relação à dos homens, sendo considerada menos genuína e grave pelos profissionais de saúde, principalmente pelos profissionais do sexo masculino, segundo um estudo do ISCTE divulgado hoje.

O estudo, realizado a 205 estudantes de enfermagem e concluído no final do ano passado, mostra que a dor das pacientes do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica considerada menos grave e urgente que a do homem.

"O projecto partiu de constatações de outros estudos que mostravam que as mulheres relatavam sentir mais dores que os homens e que a sua dor era mais vezes sub-diagnosticada que a dos homens", explicou Sónia Bernardes, investigadora no Centro de Investigação e Intervenção Social no ISCTE e autora do estudo "Os enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre dor lombálgica".

No entanto, só com este estudo se percebeu quais os factores que podem influenciar a apreciação da dor dos pacientes, nomeadamente em que medida o tipo de dor, a forma como o doente apresenta a sua dor e o sexo de quem julga influenciam a ocorrência de enviesamentos de sexo nos julgamentos. A investigadora chegou à conclusão de que "a dor da paciente do sexo feminino é julgada como menos genuína e a sua situação clínica como menos grave e urgente que a do homem" em contextos de dor aguda e de curta duração ou na ausência de manifestações explícitas de ansiedade.

Contenção das mulheres dificulta diagnóstico

"Espera-se que as mulheres sejam mais expressivas e quando não apresentam sintomas de ansiedade e agem de forma controlada sem recorrer muito aos profissionais de saúde acabam por ser subvalorizadas", explicou Sónia Bernardes. O estudo concluiu ainda que os estudantes de enfermagem do sexo masculino fazem mais enviesamentos de sexo nos julgamentos sobre a genuinidade da dor do que as estudantes do sexo feminino.

Perante estas conclusões, Sónia Bernardes sublinha que "as evidências mostram que embora as mulheres reportem sentir mais dores que os homens ao longo das suas vidas, as suas dores são frequentemente desvalorizadas, sub-diagnosticadas ou sub-tratadas comparativamente com as do sexo masculino".

Este estudo é um dos últimos da tese de doutoramento que começou há cerca de quatro anos e que deverá ser entregue ainda este verão. O estudo está enquadrado num projecto de investigação mais amplo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Fonte: Público
publicado por Hugo Jorge às 15:50
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24 Abril 2008
Mulheres jovens, solteiras, com menos anos de educação ou dificuldade em controlar impulsos são o grupo mais comum de pessoas que pensa em suicidar-se ou tenta o suicídio, revela uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Segundo a BBC Brasil, o estudo foi realizado com quase 85 mil entrevistados em 17 países e publicado na edição de Fevereiro do British Journal of Psychiatry.

Em média, 9,2 por cento dos entrevistados disseram ter pensado seriamente em suicidar-se e 2,7 por cento afirmaram ter tentado pôr fim à própria vida, em algum momento. Das pessoas que pensaram em cometer suicídio, 29 por cento chegaram a tentar, revela o trabalho.

«A pesquisa sugere que pensar em suicídio e comportar-se como suicida são mais comuns do que se pensa. Os principais factores de risco para esses comportamentos são bastante consistentes em diversos países do mundo», disse o coordenador do projecto, o professor de Psicologia da Faculdade de Artes e Ciências em Harvard, Matthew Nock.

As estatísticas variaram de país para país - a ocorrência de pensamentos suicidas, por exemplo, ficou entre 3,1 por cento na China e 15,9 por cento na Nova Zelândia - mas os pesquisadores atribuíram esta diferença a «padrões culturais», que podem ter influído na decisão dos entrevistados de manter sigilo sobre as intenções suicidas.

Impulsividade

O estudo revelou que a impulsividade é um factor crucial para diferenciar entre as pessoas que apenas pensam em suicídio e as que de facto tentam o suicídio.

Das que pensam em acabar com a própria vida, as taxas mais altas de tentativas não foram registadas entre as pessoas com depressão ou outros problemas de variações drásticas de humor, mas sim entre aquelas que abusavam do consumo de drogas ou apresentavam desordem no controlo de impulsos.

Os factores de risco incluíram mulheres jovens - sobretudo adolescentes ou no início da vida adulta -, solteiras, com menos anos de educação formal e dificuldade de controlar os seus impulsos.

«Em geral, achamos que os pensamentos e comportamentos suicidas ocorrem mais em pessoas que estão deprimidas. Mas em todos os países, descobrimos que não é apenas a depressão que aumenta o risco de comportamento suicida. Problemas de controlo, uso de substâncias e ansiedade estão muito mais associados ao risco de pensamentos e tentativas de suicídio», disse Nock.

Fonte: IOL Diário
publicado por Hugo Jorge às 14:39

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