Hugo Jorge - Psicologia & Counselling - Portugal, Australia, Moçambique
Formado em Psicologia. Life Coaching. Ludoterapia. Counselling. NOVA PAGINA www.hugojorge.com

01 Dezembro 2009

Sem preservativo, é com a SIDA que fazes amor. Protege-te!

(Campanha Francesa)

 

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

 

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).

 

Mais informações na página da Roche

 

publicado por Hugo Jorge às 19:07

08 Agosto 2008

Uma colega portuguesa, Joana Sobral,  escreveu um artigo muito interessante sobre orientação vocacional e pessoas portadoras de HIV/SIDA.

 

Esta é também uma realidade com a qual me deparo cada vez mais aqui em Moçambique e na qual comecei recentemente a colaborar: apoio psicológico a crianças orfãs e portadores de HIV/SIDA .

 

Recomendo fortemente a leitura. Deixo aqui o resumo do artigo:

 

Este artigo surge na tentativa de dar resposta às necessidades particulares de indivíduos portadores de VIH/SIDA que se encontram desempregados, apresentando um projecto de Consulta Psicológica e Orientação Vocacional. Far-se-á, inicialmente, uma breve caracterização da doença seguida da sua contextualização em Portugal, segundo os relatórios de saúde mais recentes. Em seguida avançar-se-á com uma análise psicológica das implicações da doença para a vida em geral, salientando-se as repercussões específicas da mesma para o domínio vocacional. Por último, apresentam-se as dimensões estruturantes consideradas basilares para um projecto desta natureza dirigido a esta população específica.

 

Ler artigo completo


21 Julho 2008

Alguns de vós já terão reparado. Outros sabem desta minha mudança desde o início. Estou por terras de Moçambique a viver uma nova etapa da minha vida. Depois de uma fase inicial de habituação a novas pessoas e uma cultura muito rica, começo a dar o que tenho para dar. Aquilo que sei, aquilo que faço e aquilo que sou. Tudo isto ao serviço de Moçambique. Das pessoas de Moçambique. De quem precisa de ser ouvido. De quem precisa de um sorriso amigo. De um olhar compreensivo e aceitante. Para que cada pessoa possa ser aquilo que mais deseja. Que se complete. Que se realize. Eu apenas digo sim. É possível. E estou aqui para dizer que é permitido seres quem mais desejas.

Por aqui há muito para fazer.
Esta semana começo a acompanhar psicologicamente crianças e jovens do Hospital do Carmelo em Chókwè, sob a responsabilidade de Irmãs Vicentinas. A maioria é órfã, está infectada com HIV/SIDA e recebe tratamento no hospital.

Novos desafios. Novas aprendizagem.
Estou a começar. Sem pressas. Criando laços.

***

Estou disponível para colaborar com instituições públicas, ONG's, media, clínicas, universidades, escolas de Moçambique. Se deseja entrar em contacto comigo pode faze-lo através do e-mail: hugomora88@hotmail.com ou através do meu celular 00258828879423


15 Julho 2008

As ligações entre HIV e doenças mentais têm tantas camadas e são tão pouco compreendidas, que os médicos geralmente têm dificuldades para determinar o que apareceu primeiro.

Os profissionais da saúde mental na África do Sul por vezes lutam para entender as causas da psicose ou demência do paciente, sem saberem que o paciente tem uma infecção por HIV em estado avançado, enquanto seus colegas no sector de HIV/SIDA têm pouca ou nenhuma formação sobre como lidar com pacientes com doenças mentais.

“Não há serviços específicos de saúde mental para pessoas vivendo com o HIV”, disse o professor Melvyn Freeman, co-autor de um estudo realizado pelo Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas (Human Sciences Research Council) da África do Sul, que concluiu que 44 por cento de uma amostra de 900 indivíduos seropositivos sofriam de alguma forma de perturbação mental.

Doenças mentais podem, elas próprias, constituir factores de risco para infecção por HIV. Algumas perturbações mentais levam a maior promiscuidade; outras podem tornar os pacientes mais vulneráveis a abuso e exploração sexual. Mesmo a depressão pode aumentar o risco de HIV no indivíduo.

“Quando sentes que não há muita razão para a tua própria sobrevivência, não vês necessidade de tomar precauções par te protegeres”, observou Freeman, que aconselhou a Organização Mundial da Saúde sobre como melhor integrar a saúde mental nas suas iniciativas para o HIV/SIDA.

Inversamente, pessoas com HIV têm mais probabilidade de desenvolver doenças mentais do que a população em geral. Os efeitos que o HIV pode ter na saúde mental vão desde depressão e ansiedade, que podem acompanhar o diagnóstico de seropositivo ou a morte de entes queridos, até a demência e psicose, que podem ocorrer quando a doença se torna mais avançada e afecta o cérebro.

“Um dos nossos maiores desafios em psiquiatria é essa epidemia,” disse Greg Jonsson, um psiquiatra no grande hospital Chris Hani Baragwanath, nos arredores de Soweto, a favela mais populosa de Johannesburg.

“Na verdade nós não somos formados em HIV; (os psiquiatras) enviam estes doentes para clínicas de tratamento antiretroviral, mas aí o problema é que eles não são formados em psiquiatria”, continuou.

O resultado final, disse Jonsson, era que pacientes com problemas psiquiátricos são marginalizados e muitas vezes excluídos do tratamento, com o argumento de que eles não são considerados capazes de se lembrar de tomar os comprimidos todos os dias. Falhas durante o tratamento com ARVs resulta no desenvolvimento de formas de resistência do virus às drogas, que são ainda mais difíceis de tratar.

“Sabemos que pessoas que têm doenças neuro-psiquiátricas relacionadas com o HIV respondem aos ARVs”, disse Rita Thom, uma psiquiatra na Universidade de Witwatersrand que investigou doenças mentais em seropositivos. Garantir que os pacientes recebam os medicamentos é o primeiro grande obstáculo, acrescentou Thom; ajudá-los a aderir aos medicamentos é o segundo.

Tudo em uma única parada

Com financiamentos do Instituto Aurum para Pesquisas em Saúde (Aurum Institute for Health Research), uma organização médico-científica independente, Jonsson, com uma enfermeira, uma terapeuta ocupacional e uma psicóloga, decidiram abrir uma clínica especial na secção de psiquiatria de Baraguwanath para pacientes seropositivos que também sofriam de doenças mentais.

"O objectivo é tratar o HIV e também tratar as doenças mentais, porque nas clínicas para ARV eles estão tão sobrecarregados que não detectam depressões, demências e ansiedade,” disse Jonsson.

Desde Março, a clínica tornou-se uma parada única: pacientes recebem tanto a medicação psiquiátrica quanto para o HIV, encontram-se com Jonsson e, se puderem, participam num grupo de apoio.

O encontro de grupo, numa recente sexta-feira, a princípio procede como qualquer outro.

''Não há serviços específicos de saúde mental para pessoas vivendo com HIV.''
Linda* fala apaixonadamente sobre a diferença que o ARV fez na sua saúde, enquanto Zanele* exprime a sua hesitação em iniciar um regime de medicação para a vida toda. A facilitadora explica a diferença entre HIV e SIDA, e mostra como os medicamentos do ARV podem ajudar, mas que não são uma cura.

“Então o HIV não tem cura?”, pergunta Sipho*, um jovem usando um boné de baseball, que esteve calado até então.

Pacientemente, a facilitadora reitera que o virus pode ser controlado com os ARVs, mas que ainda não tem cura.

“O que são os ARVs?” pergunta Sipho*, que depois não pode confirmar se está já a tomá-los.

Claramente, este não é um grupo de apoio comum. “Muitos de vocês estão aqui porque não só têm HIV, mas também têm uma outra doença,” disse a facilitadora, e o debate toma um novo contorno.

Sipho diz ao grupo que sofre de esquizofrenia. “Eu tinha a voz de uma Gogo (avó, no dialeto zulu) a falar através da minha garganta”, diz, demonstrando com um rosnar estrangulado. “A minha mãe me disse que devo ver um médico. Agora estou bem.”

Zanele confidencia que ela é bipolar: por vezes ela fica muita zangada e triste, e outras vezes muito alegre.

Linda está a recuperar a memória depois de permanecer em coma por duas semanas. “Eu não lembrava de nada até a semana passada. Foi muito assustador,” disse ela mais tarde.

Ela acredita que o coma foi provocado por stress causado por membros da sua comunidade. “Eles viram-me perder peso e riam-se de mim; disseram ao meu namorado que eu era seropositiva e ele me abandonou. Fiquei muito estressada”, disse.

Embora o stress possa ter desempenhado algum papel, segundo seu médico, foi uma doença relacionada ao HIV – meningite tubercular – que levou Linda a cair em coma e subsequentemente perder a memória. A sua relativamente rápida recuperação em semanas recentes é provavelmente resultado de ela estar a tomar drogas para a TB e depois começar o ARV em princípios deste mês.

”A minha irmã costumava ter que me lembrar (de tomar os comprimidos), mas agora ela não precisa mais”, disse Linda, orgulhosa.

Sem directrizes

Não existem orientações especiais sobre como adaptar o tratamento do HIV/SIDA para as necessidades especiais de pacientes psiquiátricos mas, segundo Jonsson e Liselle De Wee, a psicóloga da clínica que faz a mediação no grupo de apoio, a educação desempenha um papel vital para ajudar os pacientes que acham difícil aderir aos programas de medicação.

A equipa da clínica frequentemente repete e reforça a informação sobre como os pacientes devem tomar a medicação e os encoraja a escolher um “parceiro” de tratamento – um membro da família ou amigo que lhes vai lembrar de tomar a medicação diária.

“Pessoas a recuperar de uma psicose podem não ser capazes de digerir informação como outras pessoas”, disse De Wee, depois do encontro de um grupo de apoio. “Tens que sempre verificar se a ficha caiu.”

Enquanto os ARVs tratam a infecção e geralmente ajudam na demência relacionada ao HIV, outras drogas podem ser necessárias para gerir doenças mentais não relacionadas a ele, como esquizofrenia.

Segundo Jonsson, interacções entre os dois conjuntos de medicamentos são uma outra fonte de “enormes problemas” que ainda requerem mais investigação.

Serviços de saúde mental são escassos

Tirando a nova clínica em Baragwanath, que tem apenas cerca de 45 pacientes, o sector de saúde pública da África do Sul não tem serviços especializados de saúde mental para seropositivos. Psiquiatras e psicólogos preparados para trabalhar para o estado são raros, e aqueles que desejam trabalhar na área do HIV são ainda mais raros.

“Os outros psicólogos no meu departamento, nem todos querem envolver-se com isto. O HIV é muito extenuante e eles têm outros interesses,” disse De Wee, que é voluntária na clínica. “ Tenho uma paixão para isto, e se não fosse por isso eu certamente não estaria aqui.”

A necessidade de incorporar os serviços de saúde mental ao tratamento do HIV/SIDA é clara. “Os modelos são: ou trazes profissionais especializados em saúde mental para o serviço de HIV/SIDA, ou formas os profissionais de HIV para lidar com ela; o que provavelmente deve acontecer é um pouco das duas,” disse Thom, da Universidade de Witwatersrand.

“Os serviços de saúde mental são tão subdesenvolvidos na África do Sul que se pudéssemos ligar-nos aos serviços de HIV, podíamos melhorar os serviços para todos.”

 

Fonte: PlusNews

publicado por Hugo Jorge às 13:22

06 Abril 2008


Linhas de ajuda na área da saúde

    * Linha Intoxicações - 808250143
    * Linha Mulher - 800201805
    * Saúde 24 (até aos 14 anos de idade) - 808242400
    * Linha da Fundação Portuguesa de Cardiologia - 800202090
    * Linha SOS - Deixar de Fumar - 808208888
    * Linha Saúde Pública- 808211311
    * Linha Infarmed sobre Medicamentos - 800222444
    * Linha Farma 24 H - 808262728
    * Linha Azul "Gastro" - 808206040

Linhas de ajuda na área do VIH/SIDA

    * Linha SIDA - 800266666
    * Linha SOS SIDA - 800201040
    * Abraço - 800225115
    *  Associação de Apoio a Crianças Infectadas pelo Vírus da Sida e suas Famílias (SOL) - 213972632
    * Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA -217210360
    * Centro de Documentação e Informação da C.N.L.C.S. - 217270300
    * Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a Sida - 213540000
    * Centro de Rastreio Anónimo da Lapa
      (teste gratuíto) - 213930151
    * Centro de Testes Voluntários, Confidenciais e Anónimos - (teste gratuíto) - 213031427
      Linha Urgência Espaço T
    * Apoio à Integração Social e Comunitária (Sem abrigo, ex-reclusos, desempregados, deficientes, seropositivos, toxicodependência)Porto - 228306651

Linhas de ajuda na área da toxicodependência

    * Linha Vida - 1414
    * Linha Vida - 800255255
    * Linha Narcóticos Anónimos - 800202013
    * Linha Alcoólicos Anónimos - 217162969
    * Linha Plátano - 808200082

Linhas de ajuda na área do comportamento alimentar

    * Consulta de Comportamento Alimentar do Hospital de Santa Maria - 217805000
    * Consulta de Comportamento Alimentar dos Hospitais de Coimbra - 239402901
    * Consulta de Comportamento Alimentar do Hospital de São João no Porto - 225512100
    * Consulta de Pedo-Psiquiatria do Hospital de Crianças Maria Pia no Porto - 226089900
    * Consulta de Comportamento Alimentar do Hospital de S. Marcos em Braga - 253209000
    * Associação dos Famíliares e Amigos de Anorécticos e Bulímicos - 222000042

Linhas de ajuda na área da sexualidade

    * Sexualidade em Linha - 808222003
    * Sexualidade em Atendimento - 222001798
    *  Dificuldades Sexuais - 808206206
    * Sexualidade Segura (apoio mecânico) - 800202120
    * Centro Aparece - 213932477
    * Aparece às Sextas - 213857486
    * Quartas Feiras Jovens Lisboa - 213888901
    * Quartas Feiras Jovens Algarve - 967909396
    * Associação Ilga - Portugal (apoio à homossexualidade)- 218876116
    * DROP - IN (apoio à prostituição) - 218853249
    * Linha Informar Famílias - 218441399
    * Linha da Menopausa - 800201805
    * Apoio a Doenças Sexualmente Transmissíveis
      Centro de Saúde da Lapa - 213957973

Linhas de Ajuda a apoio a grávidas

    * Linha SOS Grávida
      Lisboa – 213862020
      Dias úteis, das 10 às 17 horas;
    * Linha SOS Grávida
      808201139
      Dias úteis, das 10 às 18:00 horas;
      Maternidade Dr. Alfredo da Costa
      213184000
    *  Linha SOS Adolescentes
      Apoio a mães adolescentes
      Maternidade Bissaia Barreto
      800202484
    * Linha Maternidade Bissaya Barreto
      Coimbra – 800202484
      Linha de Amamentação
      213965650 - 24 horas
    * Simeg – Serviço de Informação sobre Medicamentos e Gravidez - 800202844

Outras Linhas

    * Linha SOS Palavra Amiga
      Viseu – 232424282
      Todos os dias, das 21:00 à 01:00;
    * Linha SOS Voz Amiga
      Lisboa – 213544545
      Todos os dias, das 16:00 às 07:00;
    * Linha Telefone Amigo
      Coimbra – 239721010
      Todos os dias, das 17:00 à 01:00;
    * Linha Telefone Amizade
      800205535
      Porto – 22823535
      De segunda a quinta, das 16:00 à 01:00;
      Sexta e Sábado, das 19:00 às 21:00;
    * Apoio à Violência
      Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
      Apoio Emocional - 707200077
      Porto - 225502957
      Lisboa – 218884732
      Coimbra - 239702363
      Faro - 289803701
    * Linha de Emergência Social - 144
    * Apoio a Mulheres Maltratadas
      Linha SOS Mulher
      Coimbra – 239406300
      Segunda a sexta, das 14:00 às 18:00 horas;
      Terça e quinta, das 10:30 às 12:30 horas;
      Açores - 808200175
      Dias úteis, das 9:30 às 17:30;
    * Linha Solidariedade Mulher
      808202710
      Segunda, quarta e sexta, das 13:00 às 17:00;
    * Serviço de Informação às Mulheres Vítimas de Violência
      Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - 800202148
      Dias úteis, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30;
    * Apoio à deficiência
      Linha Cidadão/ Deficiência
      217959545
      Dias úteis, das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00;

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